Canta, canta, rouxinol,
Canta essa canção triunfal.
Não te enganes no teu canto,
Rouxinol cinzento, de voz primordial.
Canta, canta, uma canção vidaguense,
Não chores quando a cantares:
Podes cair à ribeira
E as suas águas podem-te afogar.
Canta sempre, companheiro,
Nos salgueiros da ribeira,
A tua serenata é bela,
Os peixes acordam ao som dela,
Escutando a voz nas margens de areia.
Se o teu cantar é bonito,
Canta, rouxinol pequenino.
Vidago é o teu padrinho
E nele fazes o teu ninho,
Sempre amigo dos teus filhinhos.
Canta, rouxinol, as tuas canções de menino.
(Manuel Joaquim Pereira)
(Bilhete postal da edição de Francisco Costa - Vidago - não circulado)
Agradeço ao amigo Tó Rodrigues a oferta deste postal.
Um abraço e até breve...
Sem comentários:
Enviar um comentário