sábado, 16 de janeiro de 2016

A questão das Águas de Vidago - 1914

Publico, hoje, uma notícia que saiu na edição de 11 de Maio de 1914, no jornal "A Capital". 






Um abraço e até breve...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Bilhete Postal - 6 em 1

Ano novo, bilhete postal novo!

E para começar o ano, nada menos, que um postal com seis ilustrações de Vidago e Chaves.


(bilhete postal da edição VM&PS - não circulado)


Legenda:
Piscina do Palace Hotel / Vidago Palace Hotel / Lago do parque de Vidago / "Chalet" dos correios de Vidago / Chaves, ponte romana sobre o rio Tâmega / Campo de golf de Vidago


Em Janeiro, um porco ao sol e outro ao fumeiro!


Um abraço e um excelente 2016...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Dia de Reis

Hoje, dia 6 de Janeiro, celebra-se o Dia de Reis, também conhecido como festa da Epifania.

Esta celebração católica está associada à tradição natalícia, que diz que três reis magos do oriente, visitaram o Menino Jesus na noite de 5 para 6 de Janeiro, depois de serem guiados por uma estrela. Os três reis magos chamavam-se Belchior, Baltazar e Gaspar e levaram de presente ao Menino Jesus, ouro, incenso e mirra.

O Vidaguense Manuel Joaquim Pereira, no seu livro “Cem anos de história e progresso de um povo (Vidago)”, na página 115, descreveu esta celebração:

Dia de Reis

Havia, nesta terra, entre tantas recordações e costumes, a tradição do canto dos Reis. O povo tinha por hábito ir cantar os Reis à porta das pessoas mais abastadas, na véspera do dia de Reis, à noite, e não se deitavam, porque tinham os “agarrelas” a cantarem-lhes às portas, entoando cânticos dos Reis e outros versos de felicitações, e, quer rimassem quer não, lá lhes davam as boas-festas, traduzidas na oferta de bebidas, dinheiro, castanhas, nozes e figos secos. No rancho havia um encarregado do saco, que levava tudo o que dessem. Na realidade, diziam em coro: “Estimamos boas-festas” Respondia o visitado: “Adeus, até para o ano”. Daí, o grupo seguia para outra casa. E assim sucessivamente, andando parte da noite a percorrer a zona.
No dia seguinte, dia de Reis, era a vez dos mais pequenos irem às casas das mesmas pessoas das as boas-festas, transportando também um saco para as recompensas que lhe davam: nozes, castanhas e figos secos. E lá iam todos contentes.
Esta tradição não fazia mal a ninguém, antes pelo contrário, e pena que se tivesse perdido.



Ilustração de Cruz Caldas enquanto empregado, litógrafo maquetista, na Empresa do Bolhão, no Porto.

Um abraço e até breve...